Como funciona a entrevista de inscrição do Cadastro Único? O que pede?
Com a inclusão de milhões de brasileiros no Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico), muitos começaram a se perguntar como funciona o programa, como fazer parte dele ou ainda outras dúvidas específicas. Uma delas é:
O que acontece na entrevista de inscrição do Cadastro Único?
Quem ainda não faz parte do Cadastro Único provavelmente não saiba que para se inscrever no programa é necessário passar por um entrevista presencial, onde são solicitadas diversas informações e dados do cidadão ou da família interessada.
Sendo assim, quando alguma pessoa resolve procurar o atendimento do Cadastro Único, seja no CRAS ou na prefeitura municipal de cada cidade, a etapa mais importante que o responsável familiar deve realizar é a entrevista do Cadastro Único.
Como funciona a entrevista do Cadastro Único
Um entrevistador social, que é um funcionário da prefeitura, fará perguntas sobre vários aspectos da realidade da família:
- Quem faz parte da família;
- Características do domicílio;
- Detalhes sobre as despesas;
- Se há pessoas com deficiência na família;
- Grau de escolaridade dos integrantes;
- Características do trabalho;
- Remuneração dos integrantes da família;
- Se a família é indígena ou quilombola.
Esses dados serão registrados de duas maneiras: em um formulário específico em papel ou no Sistema do Cadastro Único, diretamente no computador.
Tanto em uma situação quanto em outra, o entrevistador irá solicitar a assinatura do Responsável Familiar no formulário preenchido ou impresso e entregar um comprovante de cadastramento.
O que é Cadastro Único
O Cadastro Único de programas sociais foi criado pelo Governo Federal para identificar e caracterizar as famílias de baixa renda. Nele são registradas informações como: características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, entre outros dados.
Quem tem direito?
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
- Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos;
- Pessoas que moram sozinhas;
- Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que o cadastramento esteja vinculado à inclusão em programas sociais nas três esferas do governo.
- Pessoas que vivem em situação de rua (sozinhas ou com a família);