Instagram: golpistas se passam por contas bancárias oficiais para roubar informações.
Por meio de perfis falsos, os cibercriminosos tentam fazer com que as vítimas em potencial acreditem que estão lidando com novos canais de atendimento ao cliente.
Como resultado da pandemia do coronavírus, diversos processos e procedimentos deram o salto para o digital para respeitar as medidas de distanciamento social e salvaguardar a saúde das pessoas. Agora, um grande número de tarefas pode ser realizado por meio de plataformas virtuais.
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No entanto, essa situação também é explorada por cibercriminosos para realizar suas campanhas de fraude. Nesta semana, a equipe de pesquisadores da empresa de segurança ESET alertou sobre um novo golpe que circula pelo Instagram.
O caso analisado pelos especialistas começa com o envio de uma mensagem privada de um perfil que finge ser a conta oficial de um banco. No texto, os golpistas oferecem, em nome da entidade, sua disponibilidade para o atendimento de qualquer dúvida ou reclamação que o cliente possa ter.
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“Aparentemente, o objetivo dos golpistas é estabelecer um primeiro contato e obter informações pessoais, como o número de telefone, para provavelmente tentar realizar um golpe por telefone”, afirma Luis Lubeck, especialista em segurança de TI da ESET América Latina.
Se o usuário precisar se comunicar com o banco, aumenta a possibilidade de que ele forneça seus dados pessoais a criminosos, por se tratar de um canal oficial de atendimento. Você pode até compartilhar suas senhas de acesso .
“Existem vários bancos cuja identidade foi suplantada por perfis falsos do Instagram ou outras redes sociais ”, acrescenta o pesquisador. Ao fazer uma pesquisa rápida nessas plataformas, você encontrará uma extensa lista de contas que se fazem passar por essas empresas.
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Esses perfis possuem características semelhantes aos originais, pois utilizam o nome, logotipo e fotos da instituição financeira. No entanto, apresentam várias peculiaridades que são uma bandeira vermelha, como o baixo número de seguidores ou o facto de não ser uma conta verificada.
“Com a facilidade de criar contas nas diferentes plataformas sociais , os usuários devem exercer medidas extremas de segurança e ter em mente a importância de nunca fornecer informações pessoais de mensagens que chegam inesperadamente por meio digital”, recomenda Lubeck.
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