8 situações que podem cortar terceira parcela do seu Auxílio Emergencial.
Cerca de 62 milhões de pessoas recebem o auxílio emergencial em todo o país. O Auxílio Emergencial é um suporte financeiro que varia de R$ 600 a R$ 1.800 para pessoas de baixa renda, trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados.
Quem faz a solicitação para receber essa ajuda, passa por uma análise, para saber se cumpre os requisitos necessários para ter direito a esse dinheiro.
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No entanto, mesmo após a Caixa Econômica Federal realizar a primeira análise dos dados e pagar a parcela do auxílio, ainda não é possível ter certeza de que o beneficiado receberá todas as próximas parcelas, por conta de uma reanálise que é feita a cada pagamento.
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Reanálises a cada parcela
A vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Tatiana Thomé, afirmou que os beneficiários que fizeram a solicitação do auxílio e foram aprovados, passam por reanálise em cada parcela que será paga. E se estiverem fora dos requisitos estabelecidos terão seu auxílio cortado.
“A cada parcela, essa reanálise é realizada. Tem casos de pessoas que receberam a primeira parcela e, agora, em uma reanálise, a situação mudou por algum motivo e elas estão em nova análise ou não tiveram o direito ao benefício”, afirmou em coletiva de imprensa.
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Quem pode perder o auxílio durante essas reanálises?
Mensalmente é feito um trabalho que consiste no cruzamento de diversas bases de dados do Governo Federal e permite a identificação de situações de potencial incompatibilidade com as regras e requisitos legais exigidos. O monitoramento é contínuo e será realizado em todas as parcelas. Portanto, novas apurações ainda estão em andamento e todo o trabalho é de caráter sigiloso.
A CGU também elaborou informe com outras inconsistências detectadas e o encaminhou ao Ministério da Cidadania para análise e, caso se confirme a fraude, realizar a suspensão do benefício e cobrança de parcelas pagas indevidamente.
Veja abaixo 8 situações que pode fazer você perder o auxílio.
- Conseguir um emprego com carteira assinada
- Renda familiar ser mais de meio salário mínimo
- Dados inconsistentes
- Renda familiar total for maior que 3 salários mínimos
- Receber o auxílio empregado com carteira assinada
- Conseguir algum benefício previdenciário
- Fazer utilização de CPF de terceiros para receber o auxílio
- Recebe seguro-desemprego
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Veja abaixo 8 requisitos que você precisa cumprir em todas as parcelas.
Para receber o auxílio a pessoa deve, primeiramente, observar se está dentro do perfil requisitado pelo programa. O cidadão deve cumprir as seguintes condições:
- Ser mãe com menos de 18;
- Se não for mãe, tem que ser maior de 18 anos;
- Estar desempregado;
- Ser microempreendedores individuais (MEI);
- Contribuinte individual da Previdência Social;
- Trabalhador Informal.
- Pertencer à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50)
- Ou cuja renda familiar total seja de até 3 (três) salários mínimos (R$ 3.135,00).
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Portanto, se você deixa de estar incluso em alguma dessas condições no intervalo de tempo entre as parcelas, você poderá perder seu direito de receber o Auxílio Emergencial.
Um caso que exemplifica essa questão é quando o beneficiário passa a ser contratado com carteira assinada após a liberação de alguma parcela do benefício. Antes de receber outra parcela, seus dados serão verificados e provavelmente ele não receberá novamente.
Isso se dá pelo fato de que um dos requisitos do programa é não possuir vínculo formal de emprego. Além disso, não são permitidos pagamentos a quem recebe seguro-desemprego, benefícios previdenciários ou repasses assistenciais do governo, com exceção do Bolsa Família.