5 países onde é proibido celebrar o Natal | Em grande parte do mundo é completamente normal esperar ansiosamente pela chegada do Natal. São festividades que se celebram na companhia dos entes queridos por ocasião do nascimento do menino Jesus, e em torno delas há um grande número de tradições: armar a árvore, montar o presépio, cantar canções natalinas, pendurar meias. No entanto, existem alguns países onde é proibido celebrar o Natal por algum motivo.
No caso do Irã, a maioria de sua população é muçulmana, o que explica por que o Natal não é comemorado. No entanto, existem algumas zonas do país, ainda que poucas, em que é permitida a celebração das festividades natalícias, mas de forma privada.
Brunei é um país asiático cuja forma de governo é o sultanato. O monarca absoluto, o sultão Muda Hassanal Bolkiah, proibiu a celebração do Natal em público. Assim, quem quiser festejar as festas de Natal deverá fazê-lo em privado, sem qualquer tipo de ostentação, e quanto mais secreto, melhor. O descumprimento dessa regra acarreta multa de até $ 20.000 e, em alguns casos, penalidades de até cinco anos de prisão.
Desde 2016 o líder supremo da Coreia do Norte, Kim Jong-un, decidiu proibir o Natal em seu país. Ajuntamentos envolvendo bebidas alcoólicas, bem como qualquer tipo de entretenimento, são terminantemente proibidos no país. Apesar da proibição, é possível ver luzes decorativas e árvores de Natal em algumas áreas de Pyongyang frequentadas por estrangeiros, como hotéis ou restaurantes. Já os símbolos não podem ser relacionados a motivos religiosos.
Foi em 2015 que o Ministério da Educação do Tajiquistão proibiu a celebração de refeições nas férias de Natal, a instalação de árvores de Natal e a entrega de presentes nas escolas. Na antiga União Soviética, a celebração do fim do ano e início de um novo era considerada a festa mais importante de todo o ano.
A Somália é outro dos países onde é proibido celebrar o Natal porque é “contrário à cultura islâmica”, explicam as autoridades locais. 99% dos somalis são muçulmanos, e estima-se que apenas cerca de 1.000 dos habitantes do país praticam o cristianismo.