A suspensão do benefício ocorre quando o Instituto Social de Previdência Social – INSS deixa de pagar o segurado por algum motivo. Mas fique tranquilo: diferente do cancelamento, é possível reverter a suspensão e voltar a receber o benefício normalmente.
Veja abaixo as principais situações que podem causar a suspensão do seu benefício e fique atento para evitar essa dor de cabeça:
Motivo 1) Não comparecer nas perícias médicas periódicas. Benefícios suspensos: aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária.
Motivo 2) Não realizar a prova de vida. Benefícios suspensos: aposentadoria e pensão por morte.
Motivo 3) Não fazer o processo de reabilitação profissional. Benefícios suspensos: aposentadoria por incapacidade permanente e auxílio por incapacidade temporária.
Motivo 4) Não atualizar seu Cadastro Único (CadÚnico). Benefício suspenso: BPC-LOAS.
Para reativar o benefício, pode ser necessário apresentar documentação e realizar uma defesa. Conte com o auxílio de um advogado especialista para lhe orientar.
FRAUDE NO BPC do INSS
A Força-Tarefa Previdenciária desarticulou organização criminosa especializada na criação de pessoas fictícias para a obtenção indevida de Benefícios de Prestação Continuada (BPC/LOAS). A Operação Errantes aconteceu na manhã desta quarta-feira (16) nas cidades de Filadélfia (BA), Petrolina e Tabira (PE) e prendeu preventivamente 24 pessoas. Também foram cumpridos 32 mandados de busca nas três cidades.
De acordo com as investigações, que tiveram a colaboração da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e do INSS, o grupo aliciava idosos, fornecia documentos e instrução de processos administrativos de concessão dos benefícios falsificados. Uma idosa, integrante do grupo, utilizou 31 documentos falsos para receber 31 benefícios assistenciais.
Até o momento, foram identificados 420 benefícios concedidos com base nesses documentos falsos – prejuízo de cerca de R$ 60 milhões, em valores já sacados. Com a operação desta quarta, levando-se em conta os valores que continuariam sendo pagos aos beneficiários, a economia projetada para os cofres públicos é de aproximadamente R$ 100 milhões.
Com informações do anildoadvogados.com.br